Patativa Vicente Celestino Acorda, Patativa! Vem cantar Relembra as madrugadas que lá vão E faz da dsua janela o meu altar Escuta a minha eterna oração Eu vivo inultilmente a procurar Alguém que compreenda o meu amor E vejo que o destino o meu sofrer É padecer, não encontrar Quem compreenda o trovador Eu tenho n'alma um vendaval sem fim E uma esperança que é se terpor mim O mesmo afeto que juravas ter Para que acabe esse seu sofrer Eu sei que jurar cruelmente em vão Eu sei que preso tens o coração Eu sei que vives tristemente a ocultar Que a outro amas, sem querer amar