VIVA CAZUZA - Codinome beija-flor (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias) - O nosso amor a gente inventa (Rogério Meanda, João Rebouças e Cazuza) - O tempo não pára (Cazuza e Arnaldo Brandão) Pra que mentir, fingir que perdoou Tentar ficar amigos sem rancor A emoção acabou, que coincidência é o amor A nossa música nunca mais tocou Pra que usar de tanta educação Pra destilar terceiras intenções Desperdiçando o meu mel Devagarinho flor em flor Entre meus inimigos beija-flor O teu amor é uma mentira Que a minha vaidade quer E o meu, poesia de cego Você não pode ver... Não pode ver que no meu mundo Um troço qualquer morreu Num corte lento e profundo Entre você e eu O nosso amor a gente inventa Pra se distrair E quando acaba a gente pensa Que nunca existiu A tua piscina está cheia de ratos Tuas idéias não correspondem aos fatos O tempo não pára, eu vejo o futuro repetir o passado Eu vejo museu de grandes novidades O tempo não pára, não pára não, não pára Eu protegi o teu nome por amor E um codinome beija-flor Não responda nunca, meu amor, nunca Pra qualquer um na rua beija-flor E só eu que podia dentro da tua orelha fria Dizer segredos de liquidificador Você sonhava acordada, um jeito de não sentir dor Prendia o choro e aguava o bom do amor (bis)