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Gilberto Gil e a Orquestra Sinfônica da Bahia em Salvador
diversidade e cultura
Gil encanta público no TCA com muita poesia, máquinas e cordas



Um show de Gilberto Gil e a Orquestra Sinfônica da Bahia em Salvador nunca pode ser menos do que uma celebração. Foi nesse clima e, para uma platéia com cerca de 1800 pessoas, que teve início a programação do Projeto Cultura em Campo, nesta quinta-feira, dia 13 de junho, no Teatro Castro Alves (Salvador/BA), promovida pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia para o período da Copa das Confederações. Em parceria com a Orquestra Sinfônica da Bahia, Gil apresentou o Concerto de Cordas e Máquinas de Ritmo.

No Foyer do TCA, uma hora antes do show começar, a expectativa já era grande. Durante uma hora e meia de show, Gilberto Gil trouxe um repertório variado que incluiu clássicos daqueles a quem ele chamou de “meus grandes mestres”. Executou, então, “Saudades da Bahia”, de Dorival Caymmi.Também tocou Tom Jobim e Luiz Gonzaga. O público acompanhou e cantou “Na Sala de Jantar”, de Marisa Monte e “Expresso 2222?.

Entre uma música e outra, alguns minutos de filosofia a la Gilberto Gil e histórias da sua trajetória. Um breve relato também sobre músicas que compôs quando estava preso, no Rio de Janeiro, na época da ditadura, com Caetano Veloso. “Um dia, no quartel, o sargento Juarez me perguntou se eu queria um violão. Disse que sim e, aí, o instrumento apareceu para o meu refrigério. “Em seguida, o artista mostrou duas composições feitas no cárcere.

Sentado, com o violão no colo, como um guru cercado por seguidores ávidos em receber qualquer acorde ou gesto como uma recordação daquele momento, Gil cantou em francês e em espanhol, mostrando o artista multifacetado que sempre foi. E o bis, que a platéia acompanhou em pé, foi “Domingo no Parque”, uma das composições mais festejadas da carreira do artista.

Encerrando a apresentação em Salvador, Gil repete a dose, hoje á noite no TCA, às 21 h. A troca de ingressos de R$ 1 real, porém já está esgotada há vários dias. Mas para quem quer festa, futebol, baião e muita arte um programa diversificado e gratuito com variadas atrações de música, palestras, mostras de audiovisuais, shows e outras mídias, a programação do projeto Cultura em Campo prossegue até o final do mês em outros locais como Plataforma e Itapoã, além da Biblioteca dos Barris, o Museu de Arte Moderna (MAM) e o Palacete das Artes na capital e nas cidades de Feira de Santana, Porto Seguro e Juazeiro.


Fonte : Secult BA (14/06/13 | 14H06) - junho 2013

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