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Atabaques, canto lirico e performance artística na abertura da 3ª Bienal da Bahia
bastidores da folia
O grande “frisson” da noite de abertura, porém, foi provocado pelo cortejo Homens Invisíveis



o som de atabaques, música lírica e em meio a um irreverente cortejo formado por pessoas totalmente despidas, a 3ª Bienal da Bahia foi oficialmente aberta na noite de hoje, a partir das 18 horas, no Museu de Arte Moderna da Bahia. A partir de agora, e durante 100 dias, Salvador e dez cidades do interior baiano vão viver um clima de mostras, performances, cursos, oficinas e criações misturando as artes visuais com diversas outras linguagens artísticas, como música, teatro, dança e cinema.

“A Bienal é um evento emblemático da Bahia e representa a vitória da liberdade de expressão, da liberdade cultural. Estamos muito gratos ao trabalho desenvolvido pelo curador geral Marcelo Rezende”, disse Romulo Cravo, representante da Secretaria da Cultura da Bahia, promotora do evento, que retorna depois de um hiato de 46 anos. O secretário Albino Rubim não pode estar presente à abertura por estar no interior baiano acompanhando a Caravana Cultural da SecultBA.

A noite de abertura começou com uma apresentação em frente ao mar da cantora lírica Inaicyra Falcão, filha do Mestre Didi, acompanhada de 33 alabês. Logo em seguida, abriu-se o casarão do MAM para o início da exposição No Litoral é Assim, que reúne 14 nomes de importância nacional e internacional, entre os quais Yoko Ono e a arquiteta italiana Lina Bo Bardi. A mostra continuará até o dia 7 de setembro, embora deslocando-se para quatro cidades do interior baiano.

O grande “frisson” da noite de abertura, porém, foi provocado pelo cortejo Homens Invisíveis, uma performance da artista portuguesa Luisa Mota integrada por cerca de 80 pessoas recrutadas pela internet. Conhecida por suas apresentações em Londres e Porto (Portugal), entre outras cidades europeias, a artista cumpriu o trajeto do MAM (Avenida Contorno) até o Passeio Público (Campo Grande), levando às ruas homens e mulheres totalmente despidas ou vestidas com um material utilizado pela Nasa.

A programação da 3ª Bienal da Bahia tem seguimento nesta sexta-feira, dia 30 de maio, com a “ocupação artística” de uma fazenda no distrito de Maria Quiteria (Feira de Santana) pelo artista plástico Juracy Dórea. No sábado, dia 31, um dos grandes destaques é a abertura da mostra Reencenação, que revisita as duas bienais anteriores, tendo como espaço o Mosteiro de São Bento.

Informações: www.bienaldabahia2014.com.br


Fonte : SECULT BA (30/05/14 | 11H05) - maio 2014

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